A Tomografia Computadorizada Multislice, com a tecnologia de redução de dose de radiação (AIDR 3D) lançada recentemente, representa um dos mais novos avanços na área de Medicina Diagnóstica, proporcionando exames com alta qualidade de imagem e radiação reduzida.
O paciente precisa apenas ficar deitado na “cama” do aparelho por poucos minutos, enquanto ela se desloca automaticamente através de um arco, no qual uma fonte de Raio-X gira ao redor da pessoa que está deitada e envia informações para um computador. Durante a realização do exame, uma fonte de Raio-X no interior da máquina pode fazer um pequeno barulho que poderá ser ouvido pelo paciente, o que é normal e não impõe nenhum risco a sua segurança.
São adquiridas normalmente cerca de 1000 a 2000 imagens milimétricas axiais de cada exame, que são reconstruídas nos demais planos e em 3D (tridimensionais) e são analisadas em uma tela de computador.
Hoje, os aparelhos mais modernos adquirem as imagens 100% digitais, com melhor qualidade e rapidez, além de proporcionar menor exposição do paciente a radiação.
Este método utiliza radiação e, portanto, não deve ser realizado em mulheres grávidas, devendo sempre ser informado se existe o risco da paciente estar grávida.
Infelizmente, nem todos os órgãos são adequadamente avaliados pela tomografia computadorizada (por exemplo, a maioria dos cálculos na vesícula biliar normalmente não são identificados e é muito melhor avaliada pelo exame de ultrassonografia). Assim, cabe ao médico solicitante indicar o exame mais adequado para cada caso.
Este exame, como qualquer outro de diagnóstico por imagem, após ser realizado, precisa ser cuidadosamente analisado por um médico especialista, o que demanda tempo e atenção. Portanto, lembre-se que nem sempre a liberação de um laudo e de um exame imediatamente após sua realização é sinônimo de qualidade e precisão, duas coisas que devem ser primordiais no cuidado com a nossa saúde.